Wednesday, September 24, 2008
Pausa
Até breve!
Wednesday, August 27, 2008
Thursday, July 17, 2008
Não pode ser...
Saturday, July 5, 2008
Girl I wanna lay you down!
Friday, July 4, 2008
Wednesday, July 2, 2008
A rasgar...
e agora com desenho:
Se o Xavi marcou o golo não pode ser ele o autor do passe a rasgar...
Low Rider
Monday, June 30, 2008
Jack Johnson
Low Rider
Thursday, June 19, 2008
Venha mais!
E agora venha mais! Venha o apuramento do Mundial, o Campeonato Nacional, a Taça de Portugal, a Taça da Liga e a Liga dos Campeões! Eu quero é ver futebol!
Low Rider
P.S.: Simpatizo com a Croácia, espero que cheguem longe!
Saturday, June 14, 2008
Tratado de Lisboa
Muito sinceramente não sei até que ponto este é o melhor tratado, mas sei duas coisas: a Irlanda, tal como Portugal, deve muito do seu desenvolvimento nas últimas três décadas, duas no nosso caso, à sua entrada na UE e o tratado que foi a referendo não foi o mesmo tratado apresentado pelos defensores do NÃO. Espero que a UE ultrapasse mais este impasse, o Mundo precisa de uma Europa unida e forte.
Os pontos-chave do Tratado de Lisboa
Low Rider
Thursday, June 5, 2008
The Offspring
Low Rider
Sunday, June 1, 2008
RiR 2008
O primeiro minuto do vídeo mostra um bocado do ambiente que se viveu:
Low Rider
Friday, May 9, 2008
Monday, May 5, 2008
Friday, April 25, 2008
O verdadeiro herói
"Madrugada de 25 de Abril de 74, parada da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém:
"Há diversas modalidades de Estado: os estados socialistas, os estados corporativos e o estado a que isto chegou! Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos. De maneira que quem quiser, vem comigo para Lisboa e acabamos com isto. Quem é voluntário sai e forma. Quem não quiser vir não é obrigado e fica aqui."
Todos os 240 homens que ouviram estas palavras, ditas da forma serena mas firme, tão característica de Salgueiro Maia, formaram de imediato à sua frente.Depois seguiram para Lisboa e marcharam sobre a ditadura." , in Wiki
Low Rider
Friday, April 18, 2008
Rolling Stones
É simples! Porque eles querem fazer isto:
Mas.......
Low Rider
Wednesday, April 16, 2008
Tuesday, April 15, 2008
David Fonseca
Monday, April 14, 2008
Thursday, April 10, 2008
Thursday, April 3, 2008
Bordinha
"Diz a lenda que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou um ladrão tentando levar seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:
- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos Bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.
Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
- "Doutor, afinal eu levo ou deixo os patos?" "
Low Rider
Tuesday, April 1, 2008
Este é meu!
Depois
Agora perceberam
Entenderam e vão partir
Têm os olhos fulminados de alegria
Têm a sombra da felicidade a iluminá-los
E têm o medo
Entrelaçado no desejo alcançado está o medo
O desafio
O querer o enorme na perfeição
O manter
Low Rider
Sunday, March 30, 2008
Thursday, March 27, 2008
Quando for grande quero ser como o Jerry Seinfeld!
http://queroserojerryseinfeld.blogspot.com
Low Rider
Wednesday, March 26, 2008
Ben Harper reveals presidential choice
Note: The audiobook edition of Dreams from My Father earned Obama the Grammy Award for Best Spoken Word Album in 2006.
Low Rider
Tuesday, March 25, 2008
Anástrofe e incerteza em Tony Carreira
"Quem é, hoje, o mais conhecido e apreciado poeta português? A Academia divide-se, o que demonstra, uma vez mais, que a Academia não percebe nada do assunto. Inúmeros portugueses sabem de cor os seus versos - e, no entanto, a Universidade despreza-o, a crítica ignora-o, as selectas barram-lhe a entrada. Valha-nos o povo, especialmente aquela parcela do povo que é constituída por pessoas maiores de 50 anos que o venera. O mais famoso poeta da actualidade é, sem dúvida nenhuma, Tony Carreira. Fazia falta um estudo sério sobre a sua obra. Um pouco vergado sobre o fardo de ser sempre pioneiro a fazer o que faz falta, aqui o apresento.
O primeiro aspecto que o leitor de Tony Carreira deverá ter em conta é o seu universo vocabular. Carreira definiu um vocabulário restrito, não porque queira, como Eugénio de Andrade, estabelecer um conjunto de vocábulos essenciais e, a partir desse núcleo, obter uma expressividade reforçada pelos contextos inesperados em que eles surgem, mas, ao que tudo indica, porque conhece poucas palavras. E a maior parte das que conhece não tem muitas sílabas. Tony Carreira não perde tempo a procurar o adjectivo certo. Na dúvida, é tudo "lindo". É o caso da vida, no poema Não chores mais (« Não chores mais/ não nunca mais/ que a vida é tão linda»), da mãe, em Mãe querida («Hoje velhinha estás, querida mãezinha/ Mas para mim serás sempre tu a mais linda»), de uma casa, em Coração perdido («Hoje vives numa linda casa»), ou de várias coisas, no poema Ai que saudades ( nele, o herói parte de «uma casinha branca tão linda», recorda «esse cantinho doce e tão lindo» e anseia pelo regresso à «ilha linda (...) que o viu nascer», que é, evidentemente, a «a linda Madeira»).
Mas quem é, no fundo, Tony Carreira? No essencial, talvez um vagabundo.
O poeta apresenta-se como «Um eterno vagabundo» (em Quem era eu sem ti), declara: «Sou vagabundo, não vou parar» ( em A minha guitarra ), descreve-se como «Um romântico, meio vagabundo» (em Será que sou feliz), adianta que «Ninguém conseguia mesmo parar /O meu lado vagabundo» (em Um homem muda), define-se como um «Vagabundo feliz» ( em A vida que eu escolhi )e, no belíssimo Eterno Vagabundo, confessa:«Já pensei ter mulher / Ter um lar a condizer / Mas não deu / Porque o meu coração / É vagabundo / Até mais não.» Talvez o melhor retrato do poeta seja, de facto, o deste «vagabundo até mais não», uma vez que, como vimos, há muita indigência na poesia de Carreira ( e aqui estou a ser tão denotativo quanto conotativo ).
Enquanto poeta, Tony Carreira está preocupado com dois problemas principais: a quantidade de frases que, não terminando numa palavra acabada em «ar», não podem rimar com outras frases que terminem numa palavra acabada em «ar» ( e por isso recorre com frequência a belas anástrofes, como em Morena Bonita: «Um dia destes eu com ela vou falar / Vou fazer tudo p'ra seu amor conquistar»); e as idiossincrasias do amor, e as perplexidades que elas causam. Neste capítulo, são exemplares os poemas Qualquer dia posso-me cansar («E quando as coisas correm mal porque é que tu me ofendes / Se ao fim da noite queres fazer as pazes na cama?») e Cai nos meus braços, Maria ( Tu que estás aí dançando / Faz aquilo que eu desejo / Vem para mim bamboleando / Escorrega nos meus lábios»), sendo que este último parece alertar para o carácter traiçoeiro dos beijos, que ora fazem tropeçar ora saem de lábios escorregadios.
A registar por quem, desejando entregar-se aos prazeres do amor, não queira, ainda assim, partir uma perna.
Fica o incentivo para uma leitura atenta da poesia de Tony Carreira - que, por ser inclassificável, não me sinto capaz de adjectivar. A não ser, talvez, com a expressão:«muito linda»."
Ricardo Araújo Pereira
Visão
Monday, March 24, 2008
Donkey
Low Rider
P.S.: O senhor de verde é um sócio que se senta atrás de mim desde que o AlvaladeXXI foi inaugurado. Como ele costuma dizer: "Isto é incrível!!!!!"
Wednesday, March 19, 2008
Maratona
Low Rider
Juno
Low Rider
Saturday, March 15, 2008
Thursday, March 13, 2008
Fala
Fala a sério e fala no gozo
Fá-la pela calada e fala claro
Fala deveras saboroso
Fala barato e fala caro
Fala ao ouvido fala ao coração
Falinhas mansas ou palavrão
Fala à miúda mas fá-la bem
Fala ao teu pai mas ouve a tua mãe
Fala francês fala béu béu
Fala fininho e fala grosso
Desentulha a garganta levanta o pescoço
Fala como se falar fosse andar
Fala com elegância muito e devagar.
Alexandre O'Neill
Wednesday, March 12, 2008
Vale bem mais o meu carro...
$4875.00The Cadaver Calculator - Find out how much your body is worth.
Retirado de http://camaralenta.blogs.sapo.pt/
Low Rider
Tuesday, March 11, 2008
A vingança serve-se fria
Sarah Silverman sings "I'm F*cking Matt Damon"
Jimmy Kimmel Is Fucking Ben Affleck!
Low Rider
Últimos
Low Rider
Monday, March 10, 2008
Theremin
The Gift @ Dolorock 07'
Theremin
Este é para quem jogou Zelda!
Gnarls Barkley Crazy Theremin
Low Rider
The Gift
Low Rider
Monday, March 3, 2008
Quebra-Cabeças
Eu não gosto de escrever sobre as arbitragens dos jogos do Sporting aqui no blog. Mas não resisto a esta constatação do óbvio. Aqui fica.
"Luís Filipe Vieira (LFV) - Eu não quero entrar mais em esquemas nem falar muito... (...)
Valentim Loureiro (VL) - Eu penso que ou o Lucílio... o António Costa, esse Costa não lhe dá... não lhe dá nenhuma garantia?
LFV - A mim?! F.., o António Costa? F... Isso é tudo Porto!
VL - Exacto, pronto! (...) E o Lucílio?
LFV - Não, não me dá garantia nenhuma o Lucílio!
VL - E o Duarte?
LFV - Nada, zero! Ninguém me dá!... Ouça lá, eu, neste momento, é tudo para nos roubar! Ó pá, mas é evidente! Mas isso é demasiado evidente, carago! Ó major, eu não quero nem me tenho chateado com isto, porque eu estou a fazer isto por outro lado. (...)
VL - Talvez o Lucílio, pá!
LFV - Não, não quero Lucílio nenhum! (...)
VL - E o Proença?
LFV - O Proença também não quero! Ouça, é tudo para nos f...!
VL - E o João Ferreira?
LFV - O João... Pode vir o João. Agora o que eu queria... (...) Disseram que era o Paulo Paraty o árbitro... O Paulo Paraty! Agora, dizem-me a mim, que não tenho preferência de ninguém (...) à última hora, vêm-me dizer que já não pode ser o Paulo Paraty, por causa do Belenenses."
Low Rider
Friday, February 29, 2008
Futuro
Morph is a flexible two-piece device that can adapt its shape to different use modes. Nanotechnology enables to have adaptive materials yet rigid forms on demand.
It is also featured in the MoMA online exhibition "Design and the Elastic Mind". It has been a collaboration project of Nokia Research Center and Cambridge Nanoscience Center.
4 em 1
Para ser grande, sê inteiro
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
Ricardo Reis
Poema
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).
Álvaro de Campos
Hoje de manhã saí muito cedo
Hoje de manhã saí muito cedo,
Por ter acordado ainda mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer...
Não sabia que caminho tomar
Mas o vento soprava forte, varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.
Assim tem sido sempre a minha vida, e
Assim quero que possa ser sempre --
Vou onde o vento me leva e não me
Sinto pensar.
Alberto Caeiro
Quando é que o cativeiro
Quando é que o cativeiro
Acabará em mim,
E, próprio dianteiro,
Avançarei enfim?
Quando é que me desato
Dos laços que me dei?
Quando serei um facto?
Quando é que me serei?
Quando, ao virar da esquina
De qualquer dia meu,
Me acharei alma digna
Da alma que Deus me deu?
Quando é que será quando?
Não sei. E até então
Viverei perguntando:
Perguntarei em vão.
Fernando Pessoa
Wednesday, February 27, 2008
Educação
Aqui fica o que eu escrevi na altura:
O meu vizinho veio-me pedir, aqui há uns dias, um livro de ciências do 8º ano. Lá fui buscar o do meu irmão (que anda dois anos à frente dele! Porque o meu nem pensar, o rapaz ainda acabava a estudar o sistema digestivo antes da descoberta do fígado!). Ele abriu o livro e disse: "isto não é o que eu dou:(". O programa tinha mudado. Não é disso que vos quero falar, é normal o programa ser alterado, o Mundo gira! Recordo-me bem de ter perguntado ao meu professor de História do 9º: "Não damos a Guerra do Golfo? Devíamos..."!!!
A questão que a frase do meu vizinho me fez recordar, e sobre a qual tanto se escreve e fala, foram as permanentes reformas escolares. Ainda no outro dia o Presidente da República referia que "os governos devem ser mais céleres a aplicar as suas reformas governativas na área da educação". De facto, o que se passa é que os governos são tão lentos a aplicar o seu projecto que quando as coisas começam a dar sinais de estarem efectivamente a funcionar estamos na altura da eleições e novo governo é formado. E assim a educação no nosso país não evoluí. Eu, talvez ingenuamente, pediria mais que o Dr.Jorge Sampaio. Não seria possível delinear um rumo comum? Desta forma a evolução (tão necessária!) seria muito menos dependente das ideias do partido no poder! Como conseguir "manter o barco no rumo" seria a questão a pensar... Criar uma espécie de grupo de trabalho composto por pessoas dos vários partidos com presença no parlamento, criar leis mais rígidas quanto ao poder do governo sofre as reformas... São ideias por onde se poderia começar a debater!
LowRider
Medo
O medo vai ter tudo
pernas
ambulâncias
e o luxo blindado
de alguns automóveis
Vai ter olhos onde ninguém o veja
mãozinhas cautelosas
enredos quase inocentes
ouvidos não só nas paredes
mas também no chão
no teto
no murmúrio dos esgotos
e talvez até (cautela!)
ouvidos nos teus ouvidos
O medo vai ter tudo
fantasmas na ópera
sessões contínuas de espiritismo
milagres
cortejos
frases corajosas
meninas exemplares
seguras casas de penhor
maliciosas casas de passe
conferências várias
congressos muitos
ótimos empregos
poemas originais
e poemas como este
projetos altamente porcos
heróis
(o medo vai ter heróis!)
costureiras reais e irreais
operários
(assim assim)
escriturários
(muitos)
intelectuais
(o que se sabe)
a tua voz talvez
talvez a minha
com a certeza a deles
Vai ter capitais
países
suspeitas como toda a gente
muitíssimos amigos
beijos
namorados esverdeados
amantes silenciosos
ardentes
e angustiados
Ah o medo vai ter tudo
tudo
(Penso no que o medo vai ter
e tenho medo
que é justamente
o que o medo quer)
O medo vai ter tudo
quase tudo
e cada um por seu caminho
havemos todos de chegar
quase todos
a ratos
Sim
a ratos
Alexandre O'Neil
Thursday, February 21, 2008
Há com cada ideia!
Assim as discotecas do Grupo K (Kapital, Klube, sKones, Kremlin, Kasablanca, Konvento, etc...) passariam a ser associações reKreativas!
É preciso imaginação!!
Low Rider
Wednesday, February 20, 2008
É urgente
Urgentemente
É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.
Tuesday, February 19, 2008
Saturday, February 16, 2008
Cloverfiled
Um tiro ao lado porquê? Porque de tudo o que li e do que me falaram pensei que o filme era na onda de um tema sobre o qual escrevi há tempos aqui no blog e que se prende com o constante tumulto em que vivem as pessoas em NY desde 2001. Afinal não... Afinal rapidamente se percebe que é "apenas" um bicho e esse terror desaparece sendo substituido pelo terror do desconhecido.
Resumindo, o que gostei no filme:
- A parte técnica: está tudo bastante bem feito. O bicho, o filme homemade com cortes a meio, a queda da Brooklyn Bridge.
- O facto de ser em NY. Conheço bastante bem a cidade e por isso foi fácil recriar o percurso deles: ponte de Brooklin Bridge, Spring Street, Columbus Circle onde estava o prédio com a amiga e onde nasceu recentemente um centro comercial que no filme servia de base ao exército e a ponte no Central Park. Para mim um filme que se quer real torna-se mais interessante quando nos conseguimos localizar.
- O bicho ter aparecido. Além de detestar filmes com bichos, acho que era bastante mais interessante nunca se saber o que tinha provocado o tumulto, jogando com o terror.
- Pior que o bicho: os bichinhos aranhiços que ele deitava: horrível.
- As personagens são bastante idiotas.
- Tem algumas partes irreais, quase a roçar o Rambo III. Obviamente o bicho é irreal, mas estou a falar mais do género de "tenho um ferro enorme espetado no corpo e apesar de mo tirarem não me esvaí em sangue".
Low Rider
Thursday, February 14, 2008
Wednesday, February 13, 2008
Baú (II)
COMO CHUMBAR NO 2º EXAME DE IRT
- Não tocar num livro ou outro elemento de consulta entre agora e o dia do exame. É o método mais eficaz e o que dá menos trabalho.
- Estudar só as transparências colocadas no site da cadeira. Tem resultados garantidos, mas dá mais trabalho que o anterior.
- Além de 2., estudar as resoluções dos problemas das aulas generosamente disponibilizadas pelos colegas dos anos anteriores, algumas das quais apresentou na aula respectiva enquanto ainda estavam frescas na memória mas entretanto esquecidas. Ainda dá mais trabalho que 2., mas garante resultados quase tão bons.
- Além de 3., estudar as resoluções do todos os problemas e questões dos últimos dez anos, mesmo daqueles anos em que a matéria era completamente diferente. Dá um bocado mais de trabalho que 3., com o problema de ser difícil encontrar colecções completas de resoluções. A sua eficácia é contudo aumentada(*) pela fixação do professor da cadeira em só tirar dúvidas sobre um problema depois de se assegurar que o aluno estudou e percebeu a matéria respectiva no livro. Para os problemas dos exames mais antigos consegue-se às vezes encontrar umas resoluções feitas por ex-colegas que já poderiam ser seus pais, e portanto dão uma certa sensação de segurança paternal. Estas resoluções ajudam um bocado aos objectivos, visto algumas delas estarem cheias de erros. Os resultados não são tão bons como os de 3., mas ainda se consegue chumbar com probabilidade de 75%.
- Estudar o livro, fazendo resumos para separar os 75% de palha dos 25% essenciais, assegurando-se que se percebe os conceitos, repetindo autonomamente as figuras e diagramas associados a conceitos e modos de operação, resolvendo autonomamente os problemas e questões de fim de capítulo e das aulas de problemas, interrogando-se acerca de alternativas às formas de implementar as funções dos sistemas estudados e estabelecendo as ligações possíveis entre cada tópico e os outros. É o método mais ineficaz, dando muitíssimo mais trabalho que todos os outros juntos e com resultados geralmente maus. Consegue-se colmatar esta desvantagem fazendo o esforço adicional, na altura do exame, de não escrever nada na folha respectiva. Representa um risco considerável, pois às vezes adquire-se formação significativa, o que é uma chatice porque se fica em situação menos desfavorável face à competição estrangeira na aldeia global, e arrisca-se a ficar registada na certidão de cadeiras uma nota elevada, o que traz claras desvantagens face aos outros colegas na altura de procurar emprego.
Lisboa, 7 de Julho de 2005
(*) Especialmente quando só se dá conta disso na aula de dúvidas imediatamente anterior ao exame.
[EDIT]
Low Rider
Tuesday, February 12, 2008
Felicidade
Mais aqui.
Low Rider
O pior discurso de sempre
Foi hoje inaugurada uma exposição do Benfica no parlamento europeu. O discurso do Presidente do clube foi do pior que já ouvi. Não, não é por estar relacionado com o Benfica. Senão vejamos: para começar temos a pérola do Vice-Presidente que afirmou que “A primeira presidência portuguesa na Europa foi do Benfica”, numa alusão às duas Taças dos Clubes Campeões Europeus conquistadas pelo Benfica. Depois Luís Filipe Vieira resolveu dar exemplos da grande ligação e lugar do Benfica na Europa. O lugar do Benfica na história da Europa é indiscutível mas os exemplos arranjados foram ridículos. Espanta-me alguém ir ao parlamento europeu e dizer isto. Então, segundo o Presidente do Benfica, porque é que o Benfica é importante na Europa? Porque:
- O Benfica foi campeão no ano da criação da CEE.
- O Benfica foi campeão no ano da adesão de Portugal à CEE.
- O Benfica foi campeão no ano da assinatura do Tratado da União Europeia (seja lá a que tratado é que ele se refere).
Low Rider
Sunday, February 10, 2008
Heroes
E ainda me restam onze episódios :)
Low Rider
Tuesday, February 5, 2008
Futebol
O livre mais brilhante...
Uma compilação
Low Rider
Thursday, January 31, 2008
Poema (III)
Os pinheiros gemem quando passa o vento
O Sol bate no chão e as pedras ardem.
Longe caminham os deuses fantásticos do mar
Brancos de sal e brilhantes como peixes.
Pássaros selvagens de repente,
Atirados contra a luz como pedradas,
Sobem e morrem no céu verticalmente
E o seu corpo é tomado nos espaços.
As ondas marram quebrando contra a luz
A sua fronte ornada de colunas.
E uma antiquíssima nostalgia de ser mastro
Baloiça nos pinheiros.
Poema (II)
Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher todo o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo…
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a terra anda curvada!
E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho… E não sou nada!…
(Florbela Espanca, «Livro de Mágoas», in «Poesia Completa»)
Tuesday, January 22, 2008
Enfim... e OSCAR
Entretanto já são conhecidos os nomeados para os Óscares. Este ano estou muito fora da matéria mas queria fazer o forcing habitual para ver os filmes nomeados, vou tentar.
Podem ver a lista aqui.
Low Rider
Wednesday, January 9, 2008
Poema (I)
Sempre gostei deste poema, acho que o segredo está no último verso.
Pirata
Sou o único homem a bordo do meu barco.
Os outros são monstros que não falam,
Tigres e ursos que amarrei aos remos,
E o meu desprezo reina sobre o mar.
Gosto de uivar no vento com os mastros
E de me abrir na brisa com as velas,
E há momentos que são quase esquecimento
Numa doçura imensa de regresso.
A minha pátria é onde o vento passa,
A minha amada é onde os roseirais dão flor,
O meu desejo é o rastro que ficou das aves,
E nunca acordo deste sonho e nunca durmo.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Friday, January 4, 2008
141.29.151.106
Low Rider