Wednesday, March 26, 2008

Ben Harper reveals presidential choice


"You know, I'm really torn. Is it appropriate to tell people who you're going to vote for in this day and age? That used to be something sacred and something private, but then again I definitely have my leanings on who I'm pushing. I'm in full support of Barack Obama. The first time I met Barack Obama he was like, 'We're partners in this game.' I was like, 'What do you mean?' 'I got a Grammy too.'" Ben Harper

Note: The audiobook edition of Dreams from My Father earned Obama the Grammy Award for Best Spoken Word Album in 2006.


Low Rider

3 comments:

A.T. Pereira said...

*smirk* ao diálogo! E como te disse ontem, parecia-me mais ou menos óbvio que, a apoiar alguém, o Ben apoiasse o Obama. No surprises there!

O que me surpreende é o início. Sempre me pareceu um bocadinho estranho a maneira como as pessoas se agarram a esta ideia de "o voto é secreto". A ideia é muito válida mas, parece-me, quando aplicada em determinadas, ou melhor dizendo, sob determinadas circunstâncias. Será que alguém vai votar no Obama só porque o Ben Harper disse que o apoiava? Será que alguém vai deixar de ouvir a música dele ou deixar de comprar os CDs ou de ir a concertos só porque ele disse que apoiava o Obama? Não sei. Parece-me um bocadinho demais. O Ben Harper apoia o Barack Obama. So what?! Alguém esperava vê-lo a apoiar a campanha do McCain?

Low Rider said...

Isso do voto secreto é porque aquela ideia de liberdade pura não existe e por isso é natural que muita gente tenha medo de revelar em quem vota. A sociedade portuguesa é flagrante nisso!Quem é militante de partidos muitas vezes nem diz e se diz é apontado!É que os bufos não desapareceram no dia 25 de Abril, espalharam-se por entre nós, como os Death Eaters. Claro que para as figuras públicas tanto faz, é só conversa!

A.T. Pereira said...

Hmm... Não concordo muito com essa ideia da liberdade pura. É uma coisa utópica e impraticável. O que se passa é que nesta liberdadezinha em que vivemos - e sim, que é feito dos Pides e dos bufos?; andam por aí a criar filhos e a educar gentes in their ways... - as pessoas (ia dizer o povinho mas depois apanhava com o comentário do snobismo) têm medo de represáliazinhas de gentinha mesquinha e são incapazes de admitir as suas convicções.

A propósito, ontem em conversa com o Pai, reparei que não me consigo incluir em nenhum partido. (Desde já, shiu ao comentário trocista!) Se é verdade que, excepção feita às presidenciais em que votei no Manuel Alegre e àquela vez nas autárquicas em que votei no Rato Mickey, votei sempre no PSD, na realidade não me revejo no partido. Decidimos no fim da conversa que era muito mais simples vivermos como nos USA - era democrata e vivia feliz!