Sunday, June 24, 2007

A solução para resolver problemas é....

A solução para resolver problemas é simples, mudam-se os seus nomes. Um exemplo? A Zona J. É verdade, o famoso bairro em Chelas agora mudou de nome para Bairro do Condado por causa da "má fama" atribuída à anterior designação. E está tudo resolvido! Ou não...

Low Rider

Your signature is more powerful than you think

Saturday, June 23, 2007

Voleibol

Hoje estive a ver um jogo de voleibol. O que se passa com as equipas? É que nunca percebi porque é que festejam cada ponto todos abraçados como se fosse um grande espectáculo, inclusive quando o ponto foi simplesmente um serviço do adversário que caiu fora. A uma média de 80 pontos por jogo isto deve cansar!

Tuesday, June 19, 2007

Afinidade

Eu costumo muitas vezes dizer que as pessoas se dividem entre as que nos percebem e as que não nos percebem. Parece que têm uma maneira de pensar completamente diferente. Quantos vezes não fizeram uma piada para um grupo e alguns percebem logo o que queriam dizer, enquanto os outros não? É um exemplo. Há pessoas com quem temos logo uma química, com quem sentimos logo empatia, com quem partilhamos afinidade. Encontrar essas pessoas não é simples. Recebi este mail sobre afinidade. Gostei de algumas partes e por isso partilho-o.

"Afinidade é um dos poucos Sentimentos que resistem ao tempo e aos depois ...



A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais subtil, delicado e penetrante dos sentimentos. O mais independente.

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há Afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afecto no exacto ponto em que foi interrompido.

Afinidade é não haver tempo mediante a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjectivo sobre o objectivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial.

Ter Afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixarem de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem Afinidade.

Afinidade é ficar de longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavra. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.

Afinidade é sentir COM. Nem sentir PARA, nem sentir POR, nem sentir PELO. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir COM é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar. Ou quando é falar, jamais explicar; apenas afirmar.

Afinidade é jamais sentir POR. Quem sente POR, confunde Afinidade com masoquismo. Mas quem sente COM, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem Afinidade, questiona por não aceitar.

Só entra em relação rica e saudável com o outro, quem aceita para poder questionar. Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar, não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é. E, aceitando-o, aí sim, pode questionar até duramente se for o caso. Isso é Afinidade. Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona. Questionamento de afins, eis a (in)fluência. Questionamento de não afins, eis a guerra.

A Afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele. Independente dele. A quilómetros de distância. Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar. Há Afinidade por pessoas a quem apenas vimos passar, por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos. Há Afinidade com pessoa de outros continentes a quem nunca vemos, veremos ou falaremos.

(...)

Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir restituir o clima afectivo de antes, é alguém com quem a Afinidade foi temporária. E Afinidade real não é temporária. É supra-temporal. Nada mais doloroso que contemplar Afinidade morta, ou a ilusão de que as vivências daquela época eram Afinidade. A pessoa mudou, transformou-se por outros modos. A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas e plantio de resultado diverso.

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas, quanto das impossibilidades vividas.

Afinidade é retomar a relação no ponto que parou, sem lamentar o tempo da separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais, a expressão do outro sob a forma ampliada e reflectida do eu individual aprimorado", por Artur da Távola

Low Rider

Saturday, June 16, 2007

Uma e outra vez

Há filmes que vejo e revejo vezes sem contas e parece que há sempre qualquer coisa nova para descobrir. Com a maior parte isso não acontece e, muitas vezes, não é por serem maus. Simplesmente parece que cada cena me faz recordar a seguinte, tirando o encanto das coisas. Um exemplo de um filme que não me canso de ver é o fantástico Se7en. Já o vi tantas vezes e consegue-me sempre prender. E, por mais idiota que seja, confesso que naquele último momento, o momento da Ira do Detective Mills (Pitt) tenho sempre a esperança que ele não o vai matar.

Talvez seja da próxima...

Low Rider

Friday, June 15, 2007

Hoje - 15 de Junho

Hoje, 15 de Junho:

Há mais aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/15_de_Junho

Low Rider

Único Post do Mundo que utiliza 11 vezes o termo "maricas"

Recebi isto por mail. Calhou bem porque acabei de passar agora no Campo Pequeno, estava a acabar uma noite de tortura e estava um forcado a atravessar a passadeira. Era cá uma pega!!
"Campo Pequeno? O que é isso? É um local muito maricas que hospeda uma das actividades mais maricas que conheço. Senhores muito maricas vestem calças justas extremamente maricas e, cúmulo dos cúmulos, picam os tourinhos, montados no cavalo mais maricas que arranjarem, com umas lanças maricas de todo.
Tudo isto consiste em matar, aos bocadinhos, os animais que têm de morrer bem devagarinho, sob o olhar de uma cambada de maricas que paga bilhete para se verem tourinhos a morrer da forma mais maricas que existe.
Depois disto, vêm os que se intitulam de “Forcados”. O nome faz sentido porque a forca seria uma boa solução. A indumentária é ainda mais maricas. A dos “forcados” e a dos tourinhos, uma vez que estes têm os seus chifres almofadados por um revestimento mesmo maricas. Ah, no final têm direito a aplausos.
Há quem lhe chame tradição… se o é, é a mais maricas de todas!"

Low Rider

Friday, June 8, 2007

The city that never sleeps is waiting...

Junho 2005

Low Rider

Wednesday, June 6, 2007

Uma laranja do céu

Ia eu, hoje, a descer a alameda do IST enquanto brincava com uma laranja, mais uns amigos meus, quando a laranja me sobra para os pés. Eu, com vontade de a abrir toda chutei-a para acertar num muro. Digo-vos já que a coisa não correu bem! A laranja saltou o muro foi lá para baixo e passou a um palmo da cabeça de uma senhora que ia a passar. Foi um belo momento, para contar aos netos! E não era uma laranja, era um laranjão!!! Mas o melhor, a piece de la resistance (traduzindo para português: a cereja em cima do bolo, ou neste caso laranja) veio depois! Havia uma arbusto assim grandinho ao lado da senhora, ela ficou a olhar para as flores rosas talvez a pensar: "Mas isto dá laranjas?????". Quanto a mim... tentei passar despercebido enquanto o resto do pessoal batia palmas, tarefa complicada.

Moral da história: não chutem laranjas! Comam-nas!

Low Rider

Monday, June 4, 2007

The perfect thing to say

Nem sempre é fácil explicar alguma coisa, definir um objecto, um elemento da natureza e muito menos um sentimento. A poesia consegue-o fazer em poucas linhas. Temos o conhecido exemplo da definição de amor por Camões ("Amor é fogo que arde sem se ver") ou, um dos meus preferidos, a explicação de quão importante o mar era para Sophia de Mello Breyner ("Quando eu morrer, haverei de voltar para buscar todos os instantes que não vivi junto ao mar"). Livros inteiros não o fariam melhor. É isto que eu admiro nos grandes poetas, têm sempre the perfect thing to say. E quando a poesia se junta à música é ainda melhor, aí consegue-nos tocar:

You're a falling star
You're the getaway car
You're the line in the sand
When I go to far
You're the swimming pool
On an august day
And you're the perfect thing to say

And you play it coy but it's kinda cute
Oh when you smile at me you know exactly what you do
Baby don't pretend that you don't know it's true
Cause you can see it when I look at you

And in this crazy life
And through these crazy times
It's you
It's you
You make me sing
You're every line
You're every word
You're everything

You're a carousel
You're a wishing well
And you light me up
When you ring my bell
You're a mystery
You're from outer space
You're every minute of my every day

And I can't believe that i'm your man
And I get to kiss you baby just because I can
Whatever comes our way

We'll see it through
And you know that's what our love can do

And in this crazy life
And through these crazy times
It's you
It's you
You make me sing
You're every line
You're every word
You're everything

You're every song
And i sing along
Cause you're my everything

by Michael Bublé

Low Rider